Complexo de SUAPE: As pessoas não aguentam mais; o mundo não aguenta mais.

Versão em inglês: Suape Port: People can’t take this anymore and neither can the world.

Desde o final da década de 1970, com a criação do Porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul de Pernambuco, todo o território tem sido afetado com impactos socioambientais gravíssimos. O que hoje é conhecido como Complexo Industrial Portuário de Suape reúne um conglomerado de mais de 200 empresas incluindo uma refinaria de petróleo (RNEST), um estaleiro (Atlântico Sul) e uma indústria Petroquímica (PQS), somando investimentos bilionários de capital privado e público.

Como consequência direta de um modelo de desenvolvimento econômico insustentável, comunidades inteiras têm pagado a fatura e o meio ambiente tem sofrido desequilíbrios irreparáveis em um conjuntos de violências e violações de direitos: remoções forçadas, ameaças e intimidações a pescadores e agricultores; privatização de espaços comuns e gentrificação da cidade; desmatamento de matas nativas e devastação do mangue, são alguns dos danos sofridos. Somam-se ainda ao pacote desse dito “progresso” a morte de diversas espécies em processos de dragagem e derrocamento; barramento e despejo de efluentes nos rios, vazamento de gás e o consequente impacto na subsistência daqueles e daquelas que vivem da terra e das águas.

Não por acaso, o Cabo de Santo Agostinho tem figurado nos primeiros lugares de rankings de violência urbana. Os ataques de tubarão no Estado, efeito de um desequilíbrio ambiental, também não são novidade. Nesse contexto, o Fórum Suape – Espaço Socioambietal, há uma década tem desenvolvido um trabalho contínuo de defesa desse território. Ao lado do Instituto PACS e Instituto Terramar, que compõem o projeto “De Mãos Dadas Criamos Correntezas”,  assina esse vídeo de contextualização e denúncia. O filme reúne pequenos depoimentos e apresenta a situação vivida sobretudo pelas populações tradicionais do local.

Ficha técnica do vídeo

PRODUÇÃO:
Fórum Suape
De Mãos Dadas Criamos Correnteza

EQUIPE DE PRODUÇÃO:
Simone Lourenço
Mariana Vidal

DIREÇÃO, ROTEIRO E CAPTAÇÃO DE IMAGEM:
Chico Ludermir

CAPTAÇÃO DE SOM:
Maíra Coelho

PESQUISA DE MATERIAL:
Caio Lisboa

MONTAGEM E PÓS-PRODUÇÃO:
Isabela Fernandes

PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO PARA LIBRAS
Aponte Libras

INTÉRPRETE DE LIBRAS:
Roberto Negão

DEPOIMENTOS
Luciana Mascima
Marinalva Silva
Severino Cassiano
Simone Lourenço

VÍDEOS UTILIZADOS:

ActionAid: Mapeamento no Complexo de Suape
ContaminaAções
Dragagem: Destruição Ambiental
Fragmentos de um Ecocídio
Museu Suape
Olhares incomuns
Poluição do Rio Algodoais
Quilombolas de Pernambuco denunciam impactos socioambientais causados por instalação de Suape
SANGUE: Vidas e lutas quilombolas em defesa do rio Tatuoca
Sem morocracia
Suape Insustentável
Teaser #1: Violência e Destruição em Suape
Teaser #2: Violência e Destruição em Suape
Território Suape

Projeto De Mãos Dadas Criamos Correnteza

Coordenação
Simone Lourenço (Fórum Suape – PE)
Ana Luisa Queiroz (Instituto PACS – RJ)
Soraya Vanini Tupinambá (Instituto Terramar – CE)

Educadoras Sociais
Elaine Mendonça (Fórum Suape – PE)
Carmen Castro (Instituto PACS – RJ)
Romária Holanda (Instituto Terramar – CE)

Ponto Focal de Monitoramento
Madalena Fuchs

Coordenação Administrativo-Financeira
Geane Tacchi

Ponto Focal de Comunicação
Lívia de Paiva Rodrigues


Convidamos a todes, ainda, para conhecer a pesquisa sobre os impactos provocados pelo Porto de Suape sobre comunidades do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca: Conflitos Socioambientais provocados por empreendimentos da cadeia produtiva do petróleo no complexo industrial portuário de Suape: Estudo de Caso (Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca – PE)“. A pesquisa é uma das ações do projeto De Mãos Dadas Criamos Correnteza, foi coordenada pelo Fórum Suape Espaço Socioambiental com pesquisa e texto realizados por Mariana Olívia, Priscylla Alves, Rafaella Machado, Alyne Nascimento e Marcos Silva, da Fiocruz Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco, realizada em 2022.

Este vídeo é uma das ações do projeto “De Mãos Dadas Criamos Correnteza: populações fortalecidas na luta por justiça socioambiental e climática.”, realizado pelo Fórum Suape (PE), Instituto PACS (RJ) e Instituto Terramar (CE). Sua realização pelo Fórum Suape teve o apoio do Instituto PACS (RJ) e Instituto Terramar (CE) e contou com o financeiro da União Europeia e do Fondo de Acción Urgente de América Latina y el Caribe. O conteúdo deste vídeo é da exclusiva responsabilidade do Fórum Suape e não reflete necessariamente a posição de seus apoiadores.

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