A Teia de Solidariedade da Zona Oeste é uma articulação política de Coletivas, Coletivos e Instituições que atuam nos bairros de Campo Grande, Bangu, Santa Cruz, Sepetiba, Pedra de Guaratiba, Vargens, Quilombo do Camorim, Recreio e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Origina-se com a articulação de mulheres pretas e periféricas que atuavam historicamente na luta contra as desigualdades (raça/gênero/classe) por meio dos coletivos e das organizações. Com a chegada da pandemia do Covid 19, que afetou bruscamente suas comunidades, essas mulheres se uniram com o intuito de diminuir as vulnerabilidades das famílias impactadas. Inicialmente, realizaram ações emergenciais de combate à fome, em defesa da saúde comunitária e do cuidado radical, mas também começaram a tecer ideias para o fortalecimento da compreensão da Assistência Social, da moradia popular e da soberania alimentar como direitos.
A solidariedade, a articulação política e o trabalho militante uniram essas mulheres da Zona Oeste e outras apoiadoras no objetivo comum de apoiar materialmente e oferecer informações para as famílias sob vulnerabilidade social e insegurança alimentar. As coletivas, coletivos e organizações que compõe a teia são: a Coletiva Popular de Mulheres da Zona Oeste; o Instituto de Formação Humana e Educação Popular; o Coletivo Piracema; a Coletiva As caboclas; as Mulheres de Pedra; a Fundação Angélica Goulart; o Plano popular das Vargens; o Movimento Unificado dos Camelôs (MUCA); a União Nacional de luta por Moradia (UNMP-RJ); a União Coletiva pela Zona Oeste; e o Fórum Estadual de Mulheres Negras/RJ (GT Zona Oeste). Além disso, contam com organizações parceiras como: Criola; Instituto Pacs; International Women Space 8M Berlim; e a Campanha Rio contra o Corona.